segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Bath mal



Não sei se já vos tinha dito mas já là vão 3 semanas desde que a isabel nasceu. Creio já ter dito isso no post anterior, o que é de facto revelador de que perdi um pouco a noção do tempo.
Já muita gente me tinha dito que após o nascimento de um filho, as nossas prioridades invertem-se e de facto é verdade… Toda a gente sabe o gosto que tenho pelo meu trabalho e o tempo que lhe dedico. Vai daí o relaxe após o regresso a casa e o merecido descanso sempre foram uma necessidade bem apreciada. Hoje, devo dizer que aprecio de igual forma o regresso ao trabalho para relaxar um pouco do rebuliço là de casa!
Sou um homem de números, aliás, sou um homem de vastos talentos como vocês sabem mas sempre tive uma facilidade diria que inata para tudo o que seja cálculos, lógicas, números e afins (isso e decorar matrículas e números de telefone)… Tento por isso encontrar uma lógica nos comportamentos da Isabel de maneiras a estabelecer variáveis de atuação que, devidamente alinhados numa equação, me permitam definir padrões de resolução para cada chorinco. Não é fácil essa interpretação e para já o resultado é inconclusivo para não dizer infinito. Até agora, conforta-me o facto da minha filha ainda não se saber exprimir pelo que tudo o que eu faço de errado é um segredo bem guardado.
Ao contrário do que acontecia antigamente, creio que o homem moderno pretende envolver-se o mais possível em todas as tarefas relacionadas com a bébé. Não fujo à regra! A repartição das tarefas é que me parece algo que tem de ser revisto. Aliás, confesso que levei algum tempo para perceber porque é que ainda não temos um único biberão là em casa. Seguramente, a mãe já sabia que, ao dar de mamar, reserva só para si a única empreitada em que a bébé permanece quieta e calada.
A parte mais inquietante do dia é curiosamente aquela que deveria ser a mais relaxante: o banho. Ao ponto da Lígia não ter sequer ousado aventurar-se no maravilhoso mundo dos mergulhos na banheira miniatura. A dificuldade atingiu um nível que, estou seguro, na minha próxima viagem profissional, a Isabel será certamente lavada com toalhetes. Na falta de livro de instruções, decidimos seguir o melhor aconselhamento literário sobre o assunto: a revista pais & filhos. Assim, escolhemos o final do dia para o trabalho com o intuito de obter rapidamente a desejada sonolência àquela hora. Depois de montada toda a logística necessária para um banho de qualidade, autoincumbi-me de carregar a minha filha para a banheira para, pensava eu, chapinhar divertidamente com ela. Engano meu! Mal um dedo do pé da isabel entre em contacto com a água (rigorosamente a 36ºC!), de imediato, ela estica os braços para cima e as pernas para baixo (tornando-a os seus 49 cm de repente assustadoramente GRANDES) e olha para mim com uma expressão facilmente interpretável: “Mas tu estás maluco ou quê!”. A partir daí, o objetivo é tentar friccionar todos os recantos do seu corpo com a maior rapidez possível tal é a força com que ela se agarra aos já poucos pelos que tenho no braço.
Final da hora do almoço! Tempo de ir relaxar mais um pouco J


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