sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

iTal

iRendo-me!!!
Verdade que sempre fui um céptico no que diz respeito a novas tecnologias…
Verdade que sempre quis um telefone só para telefonar (e vah… dava jeito receber mails quando estava fora do escritório!?)…
Verdade que nunca leio livros de instruções e portanto, raramente aproveito ao máximo as potencialidades dos equipamentos…
Mas é verdade também que sou um totó (vah… aproveitem que não vou dizer isso muitas vezes!)… Fui “obrigado” ou melhor fui convidado a aceitar um iPhone para uso profissional e confesso que o dito aparelho esteve algum tempo pousado na minha secretária. Por duas razões: não sei se vos tinha dito mas adorava o meu E71 que, para além de ter tudo a ver comigo (giro, fino e elegante, prático e com longa autonomia), correspondia em todas as minhas necessidades profissionais. Para além disso, ainda me acompanhou em inúmeras desventuras ao longo dos últimos dois anos, mantendo-se operacional após cada tombo!
A segunda razão prende-se com o cepticismo que me caracteriza quando vejo algo que, à primeira vista, indicia ser objecto para… euhhhh… “dar trabalho” sem grande retorno! O pensamento é sempre o mesmo: "Depois vejo isso!!!"
Mas não, i de facto, o iaparelho é mesmo ibom…
e não me venham dizer que os smartphones e o Blackberry é que são bons porque, perdoem-me os fãs destas máquinas… quando o BB là vai, o Iphone já de là vem!

Sempre disse que me sentia muito mais inteligente quando


estava à frente de um computador. Se tiver um lapso de memória, o Google completa a minha frase; se me faltar uma palavra em qualquer língua estrangeira, o translator ajuda; se me esqueci de pagar uma conta, netbanking please; facebook? Sempre online; MSN? Sempre que me apetecer… A verdade é que deixaram de existir momentos “mortos” no meu dia a dia! Se me apetecer e sublinho, se me apetecer… há sempre alguma coisa para se fazer quando se tem um iPhone no bolso!

Enfim, tudo isso para dizer que não tenho só um telefone, ando sempre com um computador de bolso intuitivo e de fácil utilização… Sim, sim fácil… E sempre que algo contraria esta afirmação, lembro das palavras sábias de um grande amigo: “Se é assim que se faz no iPhone, é porque é melhor fazê-lo assim"

Som da semana: Akcent - My passion

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Black Swhat???

Não sei se vos tinha dito mas tinha saudades de escrever…
Tenho de admitir que a falta de actualização do meu blog não advém da falta de tempo… Nop!!! Quando as ideias fluem convenientemente pela nossa mente, a transposição para o papel faz-se em 10 minutos. Não sei explicar, não me sai nada e pronto! Um amigo, depois de tomar conhecimento deste meu bloqueio, recomendou-me a seguinte LEITURA… E aqui estou eu a bater teclas… sobre…. euhhh… sobre o “cisne negro” por exemplo!

Há muito que não via um filme tão bom e sobretudo, tão surpreendente na forma como nos mantém “agarrados” àquilo que chamaria o limiar entre o real e o irreal. Nesse ponto, devo dizer que recordei quase que instantaneamente outros grandes filmes na mesma onda: “A Origem” ou então a “Guerra das Estrelas”(vão já perceber o porquê deste 2º!?). Reconheço que pensei várias vezes para mim durante o filme que não estava a perceber nada mas, verdade seja dita, este foi o segredo! Sim… sim, o segredo para manter um público exigente como eu, de olho bem aberto a seguir atentamente toda a trama. Não sei se vos tinha dito mas gosto muito de retribuir qualquer dádiva e faço-o sempre da melhor forma possível... Vai daí, quando o filme é cómico, respondo com gargalhadas; quando é dramático, um brilho no olhar (sim porque gajo kê gajo não chora assim em público!) e quando o filme é uma seca, gosto de soltar um leve ronco sempre extremamente sexy como é meu apanágio…
Voltando ao “Black swan”, sublinho que nunca fui apreciador de ballet (em francês mas ao contrário do que imaginava, uma palavra que deriva do italiano ballare) mas sempre tive consciência de que a perfeição nesta dança não se adquire apenas com horas e horas de prática. Como diz o personagem do filme: “Perfeição técnica não supera necessidade de emoção”. E é nesse ponto que se centra o filme: uma incómoda visita (nessa busca de sentimentos) ao lado obscuro da consciência um pouco ao estilo do “black side of the force” onde as dualidades: amor-ódio, bondade vs maldade, luz e sombra tão bem representadas no conto do cisne negro estão bem patentes!
Selo o-blog-atorio neste filme… Muito bom mesmo!

Som da semana: Pearl Jam - Black