quinta-feira, 26 de março de 2009

Quem quer ver um filme de jeito???

Já sei… já sei!!! Estou muito atrasado!!! E grande parte de vocês já viu este belíssimo filme.

A verdade é que, por questões de agenda, fui perdendo ínumeras oportunidades de assistir na tela a esta obra de arte (da sétima). Lembro que na estreia no cinema, estava “atulhado” em trabalho, agora não me perdoo por ter perdido o lançamento do DVD pirata.
O primeiro indício de que estou perante um filme que precisa de ser visto é o facto de eu não ser vencido pelo sono… he he… Tinha muita curiosidade em vê-lo pelas diferenças de opinião que fui lendo e ouvindo sobre o mesmo. Enquanto uns o consideram a oitava maravilha do mundo (se calhar a maioria tendo em conta os óscares que arrecadou) e o grande regresso de Danny Boyle anos depois de “Trainspotting”, outros definiram-no como um olhar triste sobre a Índia, um filme cego e insensível. Lembro-me ainda dos indianos zangados que se fartaram de perguntar se o filme não poderia ter sido realizado noutro sítio exactamente da mesma forma.
Pessoalmente, acho que, no dia em que houver unanimidade sobre algo, eu voto contra! Toda a gente está farta de saber a miséria que se vive na Índia ou eles pensam que passam despercebidos num mundo global como o de hoje onde, até pelo google earth, se consegue visualizar o estado de qualquer meio (ambiente).
Relativamente aos que dizem que o olhar do Danny Boyle sobre a Índia foi isto e aquilo, só tenho um comentário a fazer: viram o filme errado! Eu não vi um filme indiano (aliás só a meio do filme é que verifiquei que não falavam inglês nalgumas partes) e ainda me estou a marimbar para o facto do filme ter sido rodado em Bombaim ou no bairro de Santa Catalina em Madrid. Aquilo que vi, foi um filme com outros conteúdos… Vi um filme que revela que a experiência de uma vida desde criança nas ruas por sua conta e risco, ensina-nos muito. Se calhar até o suficiente para vencer um programa que à partida só está ao alcance de génios. Vi ainda uma história de amor que, qual conto de fadas, acaba com “e viveram felizes para sempre” (a parte do acabar com aquela coreografia é que era escusada!!!!)… E sobretudo, vi um jovem de 18 anos que ganhou uma fortuna por mero acaso porque o queria realmente, era alcançar finalmente o amor da sua vida e apesar de eu saber que, de ficção se tratava, soube-me muito bem ver que o amor era bem mais importante para ele do que o dinheiro!!!
Enfim, chamem-me lamechas… Eu recomendo vivamente!

Som da semana: Amy McDonald - This is the life

2 comentários:

  1. Concordo contigo, este filme é muito jeitoso. Também passou no meu teste do sono... ;) Mas quem ainda não viu o filme devia abster-se de ler o teu texto. Então tu desvendas assim o final da estória?! tá mal!!! ;D

    ResponderEliminar

o-blog-ações