quinta-feira, 17 de setembro de 2009

As 'cravates' dos croatas [um gajo está sempre a aprender]

Começo a pensar que o serviço prestado aqui por este blog devia ser remunerado tal é a contribuição para o vosso “know-how”.
Lembrei-me de vos falar no assunto de hoje pelo simples facto de que não tive de a usar… he he!!! Falo-vos da minha imagem de marca nos dias úteis, a gravata.
A verdade é que nunca uso gravata quando mais preciso! Sim, sim… Está um calor enorme no Douro nesta altura do ano e faz-me falta um adereço para limpar o suor.
E pronto, uma pessoa aqui a falar de coisas sérias e lá estão vocês a sorrir…
Ficam então a saber que a gravata foi criada pelo exército croata no Séc. XVII justamente para isso: proteger do calor para além de limpar sangue e suor (daí o nome francês cravate -> derivado de croate). Ora Luís XIV apreciou imenso este adereço, até porque era um porco e portanto, permitia-lhe limpar o que estava à vista (de vez em quando, claro)! Obrigou de seguida toda a corte a usá-la logo, tirem as vossas conclusões quanto à higiene dessa gente!!!
Após a revolução francesa, a moda passou para o chamado Dândi que não era mais do que um lenço amarrado no pescoço como o que se usa hoje em dia. Segundo uma reportagem da revista americana “Forbes”, (vejam là as coisas que eu leio) nos anos 1800, se um homem tocasse o lenço no pescoço de outro, a ofensa era tanta que poderia acabar em duelo. Ele há gente que se chateia com cada coisa??? Isso faz-me lembrar a maior ofensa para os iraquianos: atirar com os sapatos.... jjjjaaaaaassssuuuusssss! Eu próprio já levei com tanto chinelo!!!!
A gravata moderna surgiu em 1860, quando se começou a amarrar o lenço como os nós das rédeas de carruagens de quatro cavalos – o hoje chamado ‘nó simples’.
Resumindo, o homem enrola e amarra pedaços de pano ao redor do pescoço há centenas de anos, mas a gravata tal como a conhecemos hoje só surgiu no século passado, após ter sido adoptada por determinados elementos da sociedade entre os quais, là está, os financeiros sérios e chatos. Eram como um símbolo de poder e formalidade mas, no meu caso, garanto-vos, é mesmo só para limpar o suor…


Deixo aqui um link para os interessados

2 comentários:

  1. Filipe, não querendo menosprezar o teu tutorial, mas acho que aperto o meu double windsor de uma forma bem mais simples :)

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